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Demonologia é o estudo sistemático dos demônios. Quando envolve os estudo de textos bíblicos, é considerada um ramo da Teologia. Por geralmente se referir aos demônios descritos no Cristianismo, pode ser considerada um estudo de parte da hierarquia bíblica. Também não está diretamente relacionada ao culto aos demônios.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Demônios Medievais

Na Idade Média, mais precisamente no período conhecido como Baixa Idade Média, a própria Igreja Católica, através da intolerância religiosa que tinha os tribunais inquisitórios como mais eficiente instrumento de repressão, colaborou com o fortalecimento da imagem dos demônios atribuindo a adoração às divindades pagãs ao culto demoníaco; da mesma forma que enfermidades que não podiam ser diagnosticadas eram relacionadas à ação diabólica.
Curiosamente, o Bispo de Tusculum, em 1273, concluiu que 133.306.668 de anjos, durante nove dias, se rebelaram contra o Criador, na Guerra do Paraíso. Em 1460 este número foi confirmado pelo Bispo espanhol Alphonsus de Spina. O apócrifo Livro de Enoque afirma que 200 anjos copularam com filhas dos homens e geraram uma raça de gigantes conhecida como Nephilim. O Talmude (registro principal do judaísmo rabínico) estipula uma população demoníaca de 7.405.926 criaturas.
No entanto, ainda no período medieval, havia uma questão existencial em relação à natureza do bem e mal que a própria Igreja protagonizava: se Deus, criador do universo, é essencialmente bom, porque permitira que suas próprias criaturas angelicais fossem tomadas pela vaidade e orgulho, a ponto de rebelarem-se e tornarem-se representações do mal?
Santo Agostinho respondeu a questão com o argumento do livre-arbítrio, no qual, quanto mais próxima a criatura estiver de Deus, (anjo ou homem), maior é seu poder de discernimento; podendo assim optar em seguir o caminho divino ou renegá-lo em virtude da trilha demoníaca do mal.



Na Idade Média, mais precisamente no período conhecido como Baixa Idade Média, a própria Igreja Católica, através da intolerância religiosa que tinha os tribunais inquisitórios como mais eficiente instrumento de repressão, colaborou com o fortalecimento da imagem dos demônios atribuindo a adoração às divindades pagãs ao culto demoníaco; da mesma forma que enfermidades que não podiam ser diagnosticadas eram relacionadas à ação diabólica.

Curiosamente, o Bispo de Tusculum, em 1273, concluiu que 133.306.668 de anjos, durante nove dias, se rebelaram contra o Criador, na Guerra do Paraíso. Em 1460 este número foi confirmado pelo Bispo espanhol Alphonsus de Spina. O apócrifo Livro de Enoque afirma que 200 anjos copularam com filhas dos homens e geraram uma raça de gigantes conhecida como Nephilim. O Talmude (registro principal do judaísmo rabínico) estipula uma população demoníaca de 7.405.926 criaturas.

No entanto, ainda no período medieval, havia uma questão existencial em relação à natureza do bem e mal que a própria Igreja protagonizava: se Deus, criador do universo, é essencialmente bom, porque permitira que suas próprias criaturas angelicais fossem tomadas pela vaidade e orgulho, a ponto de rebelarem-se e tornarem-se representações do mal?

Santo Agostinho respondeu a questão com o argumento do livre-arbítrio, no qual, quanto mais próxima a criatura estiver de Deus, (anjo ou homem), maior é seu poder de discernimento; podendo assim optar em seguir o caminho divino ou renegá-lo em virtude da trilha demoníaca do mal.

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